Terapia Familiar Sistêmica
A crescente demanda no mercado de trabalho por profissionais que tenham qualificações na ação psicossocial em terapia familiar, em grande parte, pela presente tendência da institucionalização de serviços sociais feitos através de programas instauradores de políticas públicas. A ação do profissional de saúde mental (psicólogo, médico, psiquiatra, assistente social, entre outros) tem sido absorvida principalmente por órgãos municipais, estaduais e federais que têm atendido a população através de programas psico-socioeducativos, para cuja implementação o conhecimento e a prática do trabalho com famílias são imprescindíveis. Por meio dessa ação profissional, busca-se promover e fortalecer o protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade social. Relativamente consolidada no Brasil, a Terapia Familiar e de Casal ainda não encontra apoio na estrutura curricular dos mais importantes cursos de graduação nas áreas médicas, humanas e sociais.
Portanto, a sua inserção nos currículos de pós-graduação, se faz necessária, para fortalecer a qualificação profissional com enfoques psicanalíticos e sistêmicos entre outros; dada a crescente demanda no mercado de trabalho que aponta inequivocamente para a retomada da clínica com grupos e familiares. Incluindo ainda a clínica psicoterápica familiar que está fortemente atada a definições muito precisas dentro do campo sistêmico.